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Bem-vindo à terceira edição do Useful Design Trends, nossa exploração anual dos movimentos que moldam o futuro do design em vários setores e mercados globais.
As tendências oferecem um ponto de vista único a partir do qual é possível visualizar o futuro, não como um horizonte distante, mas como uma série de oportunidades acionáveis. Essa abordagem está enraizada em nossa crença de que o design é uma ferramenta para a solução de problemas, um meio de enfrentar os desafios de nosso tempo com criatividade e propósito.
Abrangendo mais de 40 setores e 90 estudos de caso, a perspectiva global e de várias categorias garante uma visão abrangente e diversificada do cenário do design. No Useful Design Trends 2024, cada tendência do que exploramos é uma janela para a forma como o design pode inspirar utilidade, seja na maneira como interagimos com nosso ambiente, capacitamos indivíduos, melhoramos o bem-estar, promovemos o crescimento social ou democratizamos o acesso.
São 15 tendências que prometem longevidade e sustentabilidade, transcendendo a efemeridade que geralmente caracteriza o mundo das marcas. Nosso foco está nas tendências que perduram, que evoluem e que continuam a repercutir ano após ano. Coletamos e selecionamos movimentos que não apenas sinalizam a mudança, mas a impulsionam.
Para nós, o design vai além do apelo estético, atuando como um acelerador de mudanças significativas. Essa crença está resumida em nosso Useful Design Model, que está ancorado em três níveis de impacto: individual, coletivo e global. Esses níveis formam a base de nossa abordagem e são parte integrante da estrutura do reporte.
Ele está estruturado em cinco pilares essenciais: Meio Ambiente, Empoderamento, Bem-Estar, Sociedade e Acesso. Cada pilar representa um aspecto fundamental do nosso mundo, ressaltando o papel significativo do design na criação de um futuro melhor. Por meio desses pilares, pretendemos mostrar como o design transcende os limites tradicionais, atuando como um poderoso agente de transformação e progresso.
Aqui um resumo dos pilares e tendências do Useful Design Trends 2024:
À medida que enfrentamos os desafios crescentes da mudança climática, evidenciados pelos desastres climáticos recordes em 2023, a urgência de iniciativas sustentáveis nunca foi tão clara. Esse pilar explora como o design pode revolucionar nossos processos de produção e consumo, defendendo uma mudança em direção à sustentabilidade que repercuta em nível industrial.
1. O Básico Reimaginado
Reinventar matérias-primas e itens essenciais do cotidiano é obrigatório.
Oportunidade: Atenção aos sentidos
Considerar o impacto sensorial ao selecionar novos materiais para os produtos. As qualidades táteis, visuais e até auditivas dos materiais podem influenciar significativamente a experiência do consumidor. Trata-se de criar uma conexão mais profunda e memorável com seu público.
2. Vida Útil Estendida
Reaproveitar os ciclos de vida dos produtos, reduzir o desperdício e alinhar-se às demandas sustentáveis dos consumidores.
Oportunidade: Sustentabilidade como serviço
Oferecer modelos baseados em assinaturas em que a manutenção, as atualizações e o gerenciamento de produtos no fim de sua vida útil estejam incluídos pode ser um divisor de águas. Ese tipo de modelo garante que os produtos sejam mantidos em condições ideais por mais tempo e que, quando chegarem ao fim de sua vida útil, sejam descartados de forma responsável.
3. Futuro Ancestral
Unir a sabedoria antiga com soluções ambientais modernas pode trazer avanços e resultados positivos para todos.
Oportunidade: Cadeias de suprimentos sustentáveis com uma história
Investir em cadeias de suprimentos que não apenas priorizem a sustentabilidade, mas que também tenham uma narrativa. Obtenha materiais e ingredientes de comunidades indígenas de forma a apoiar as economias e os ecossistemas locais. Essa abordagem garante uma cadeia de suprimentos sustentável e ética e também fornece aos produtos uma história convincente que repercute entre os consumidores conscientes.
Centrado em Identidade e Inclusão, esse pilar aborda a necessidade do design capacitar as pessoas, especialmente a Geração Z, a expressar suas identidades exclusivas. Ressalta a importância das soluções de design universal que abraçam a diversidade e promovem a autoconfiança e a autoexpressão.
4. Padrão Universal
Abordar soluções por meio do design inclusivo, mudando de adaptações de nicho para acessibilidade universal em produtos e serviços convencionais.
Oportunidade: Assistência empática de IA
Aproveitar a IA para desenvolver assistentes virtuais que se adaptam intuitivamente às diversas necessidades dos usuários, oferecendo suporte personalizado e inclusivo para interação com a marca e jornadas de compra.
5. Fora da Caixa
Ao rejeitar as normas e a estética tradicionais, a Geração Z abraça o caos, a imperfeição e a originalidade.
Oportunidade: Incentivo à criatividade
Ao navegar por esses tempos de transformação, as marcas e os indivíduos não devem fugir do estranho, mas sim brincar e experimentar, permitindo que seu público saia da zona de conforto que o levará a lugares inesperados. Ao fazer isso, pode-se reimaginar o que é a norma.
6. Morte do Gênero
Afastando-se das normas binárias de gênero, as marcas estão adotando abordagens diversas e não binárias no design e no marketing de produtos.
Oportunidade: Expansão de produtos unissex
Promover a inclusão ampliando as linhas de produtos unissex, garantindo que as abordagens de marketing e design estejam ativamente quebrando as normas de gênero e adotando princípios de design universalmente atraentes.
Esse pilar adota uma abordagem ampla para a melhoria da qualidade de vida, enfatizando a saúde física, mental e emocional. Ele explora como o design pode quebrar tabus e criar ambientes onde os indivíduos prosperam, e não apenas sobrevivem.
7. Menopower
Interromper o ciclo de silêncio em torno da menopausa é uma transformação significativa no mercado, refletindo a mudança de atitudes em relação ao envelhecimento e ao empoderamento feminino em uma crescente Economia Prateada.
Oportunidade: Atenção à linguagem
Marcas podem ir além de termos como “antienvelhecimento”, utilizando uma linguagem positiva e fortalecedora para produtos e campanhas sobre a menopausa e a beleza de envelhecer com elegância.
8. Sex Education
Adotar a positividade sexual como um pilar central do bem-estar holístico, especialmente entre as gerações mais jovens.
Oportunidade: Experiências pop-up de bem-estar
Estabelecer espaços com foco no bem-estar sexual que ofereçam treinamentos, workshops e um portfólio de marcas que garantam uma atmosfera acolhedora e livre de estigma.
9. As Drogas Boas
A narrativa em torno das substâncias psicotrópicas, do desprezo ao apreço, está evoluindo, refletindo uma mudança na percepção da sociedade, alinhada com as tendências do bem-estar holístico.
Oportunidade: Portfólio de impacto positivo
Por meio do design estratégico do portfólio, as marcas podem desenvolver uma gama de produtos que atendam às diferentes necessidades e preferências dos consumidores, desde o bem-estar cotidiano até soluções terapêuticas mais específicas, maximizando o impacto positivo.
Tem como foco o crescimento coletivo e compartilhado, enfatizando a responsabilidade das organizações em contribuir positivamente para suas comunidades. Na esteira da pandemia e das mudanças culturais em curso, esta seção examina como o design pode facilitar o crescimento da comunidade e o valor compartilhado.
10. IA: Criatividade Turbinada
Novas possibilidades e desafios éticos surgem à medida que a IA remodela a criatividade.
Oportunidade: IA para o bem social
Aproveitar a IA para enfrentar os desafios globais e promover o desenvolvimento sustentável oferece um imenso potencial. Seja no monitoramento de questões ambientais, na promoção da justiça nos empréstimos ou no avanço dos ODS da ONU, há uma oportunidade para as organizações usarem a IA como uma ferramenta para mudanças positivas.
11. Escolhas Inteligentes
Influenciar o comportamento por meio do design, enfatizando a autenticidade e liderando pelo exemplo.
Oportunidade: Conselhos sobre consumo moderado
As marcas devem reconhecer sua influência nos hábitos dos consumidores e se comprometer a promover a moderação. Isso demonstra responsabilidade corporativa e é uma estratégia fundamental para criar confiança e demonstrar um cuidado genuíno com o bem-estar do consumidor e o impacto ambiental.
12. Juntos é Melhor
As comunidades em ascensão oferecem conexão e apoio contra o isolamento digital, com as marcas promovendo espaços para conexão e experiências compartilhadas
Oportunidade: Capacitação de comunidades marginalizadas
Aborde as disparidades econômicas e promova a inclusão cultural fornecendo ferramentas e recursos para a capacitação econômica de comunidades sub-representadas. Isso não apenas equipa comunidades específicas com os meios para aumentar sua riqueza, mas também garante que suas histórias e perspectivas sejam ouvidas e valorizadas na mídia convencional.
O último pilar, Acesso, prevê um futuro em que os recursos sejam universalmente acessíveis, defendendo a democratização dos recursos. Ele destaca o papel do design para garantir que o progresso e os benefícios sejam compartilhados de forma inclusiva, contribuindo para o bem coletivo.
13. Use com Sabedoria
Os consumidores e as marcas estão se adaptando ao aumento do custo de vida, com foco em gastos inteligentes e soluções econômicas e ambientalmente conscientes.
Oportunidade: Preços transparentes
Capacitar os consumidores desenvolvendo uma plataforma interativa que decomponha visualmente os custos dos produtos. Essa plataforma poderia representar graficamente quanto é gasto em matérias-primas, fabricação, marketing e distribuição, empregando infográficos e UI/UX intuitiva.
14. Guerra da Micromobilidade
Cidades do mundo estão se voltando à micromobilidade ecológica, com métodos alternativos de deslocamento, mudando o cenário urbano.
Oportunidade: Parcerias de mobilidade
Marcas de diversos setores, da tecnologia à moda, podem formar parcerias com soluções de micromobilidade. Por exemplo, uma marca de tecnologia poderia colaborar com programas de bicicletas da cidade para criar capacetes inteligentes equipados com GPS e recursos de segurança. Ou uma marca de roupas poderia criar trajes específicos para usuários de scooters, com elementos de segurança, conforto e estilo.
15. Web3 para Todos
A Web3 está reformulando o envolvimento da marca com transparência, ética e controle descentralizado.
Oportunidade: Soluções transparentes para a cadeia de suprimentos
Utilizar blockchain para tornar as cadeias de suprimentos mais transparentes e éticas. Isso pode ser um argumento de venda importante para consumidores ecologicamente conscientes que valorizam a sustentabilidade e as práticas éticas. As marcas podem demonstrar seu compromisso com esses valores fornecendo aos clientes uma visão transparente da jornada do produto, desde a produção até a entrega.
Se o reporte te inspirou com ideias, entre em contato para pensarmos juntos em como fazê-las acontecer!
Há dois anos, a CBA B+G embarcou em uma jornada transformadora ao adotar um modelo de trabalho remoto. Esta mudança não foi apenas uma resposta às circunstâncias globais, mas também um passo em direção à inovação e adaptação aos novos paradigmas do mundo corporativo. A transição para o trabalho remoto trouxe consigo a necessidade de se adaptar a processos digitais, abraçando o conceito de trabalho flexível. Hoje, revisitamos a experiencia a fim de entender como temos navegado por essas águas digitais e quais lições foram aprendidas ao longo do caminho.
Nossa reflexão é inspirada na conversa que tivemos com Fernanda Mourão, Arquiteta do Futuro do trabalho, nossa convidada no Café+ de novembro de 2023 para falar sobre o tema. Fernanda é especialista no assunto e provocou insights e boas observações sobre os modelos remoto, híbrido e presencial, na busca por maior produtividade e qualidade de vida.
1. O espaço se tornou uma ferramenta de trabalho: O trabalho deixou de ser um local para se tornar uma atividade. Os espaços agora são cenários de encontros e a cultura da empresa se materializa nesses ambientes.
2. O onboarding exige muita atenção: Por ser relativamente novo, o modelo de trabalho flexível ou híbrido exige um processo de integração e onboarding mais cuidadoso, especialmente para os novos colaboradores e os mais juniores.
3. Adaptação e ajuste de perspectiva: Os mecanismos de gestão do trabalho remoto evoluíram rapidamente, assim como nossa adaptação a eles. Natalia Azevedo, Senior Designer na CBA B+G, faz uma colocação: “Uma coisa que escutamos muito é ‘no presencial a gente podia levantar e ir à mesa da/do colega para conversar’, como algo que faz muita falta pra algumas pessoas. Porém, lendo sobre o assunto, há o contraponto de pessoas que, quando presencialmente nos escritórios, achavam isso terrível… Acho muito interessante essa mudança de perspectiva, isso mostra o quanto estamos enviesados pelo ‘ideal da extroversão’ e nem percebemos.”
4. Autogestão é fundamental: O trabalho flexível exige um planejamento mais robusto e habilidades de autogestão, sem desresponsabilizar a empresa. Isso pode ser um desafio para alguns gestores. Um bom exemplo é o Spotify, que oferece estratégias e opções de trabalho remoto, dando ênfase ao employer branding.
5. Romantização x Realidade: Reconhecer que nem todos estão aptos a serem “nômades digitais” e que o trabalho remoto não é um mundo perfeito, unânime e pronto para ser habitado. É preciso construí-lo – e de maneira colaborativa.
“Uma coisa que escutamos muito é ‘no presencial a gente podia levantar e ir à mesa da/do colega para conversar’, como algo que faz muita falta pra algumas pessoas. Porém, lendo sobre o assunto, há o contraponto de pessoas que, quando presencialmente nos escritórios, achavam isso terrível... Acho muito interessante essa mudança de perspectiva, isso mostra o quanto estamos enviesados pelo ‘ideal da extroversão’ e nem percebemos.”
Natalia Azevedo, Senior Designer na CBA B+G
6. Jogar conversa fora tem seu valor: É muito importante criar rituais que promovam interações não relacionadas estritamente ao trabalho, adaptando a dinâmica do “small talk” ao ambiente online. Sabemos que não é possível reproduzir a experiencia presencial no digital, mas há mecanismos para fugir da distância e impessoalidade impostas pela ausência física.
7. Qualidade de vida e sustentabilidade: O modelo remoto oferece uma melhor qualidade de vida individual e permite a inclusão de colaboradores de diferentes partes do mundo. Para Mateus Potumati, Verbal Designer na CBA B+G, “o modelo exclusivamente remoto, além de evitar perdas de tempo e aumento de estresse, é muito mais sustentável. Uma empresa que pode adotá-lo está dando uma contribuição enorme para redução de pegada de carbono. Isso, a meu ver, deveria até ser incentivado pelos governos.”
8. O fim das fronteiras físicas: Um benefício inegável do modelo remoto é a possibilidade de trabalhar com pessoas de diferentes cantos do Brasil – e do mundo. Isso não apenas é benéfico para o trabalho em si: significa um ganho enorme em diversidade, inclusão e amplitude cultural.
9. Mobilidade e novas dinâmicas na cidade: Apoiada pela tecnologia, a dinâmica do dia a dia ganhou novos aspectos, gerando impacto no meio-ambiente – transporte, demografia e sustentabilidade estão sendo repensados.
10. Novas responsabilidades para líderes e liderados: A relação com o trabalho passou a ter novos contornos no que tange a bem-estar, saúde mental e liberdade geográfica, além de exigir maior autoconhecimento de quem lidera e é liderado. Todos saem ganhando.
Enquanto a CBA B+G se posiciona como um “laboratório” de empresa com modelo de trabalho 100% remoto, reconhecemos as vantagens e desvantagens e estamos em constante aprendizado. “Adotar o modelo de trabalho remoto nos impôs novos desafios, como a revisão de resultados, métricas e comportamentos. Mas tenho certeza de que esta mudança contribui e contribuirá no sucesso de nossa organização no longo-prazo”, comenta Luís Bartolomei, CEO da CBA B+G.
A experiência até agora sugere que, apesar da nostalgia do escritório e dos desafios únicos do modelo remoto, há mais a ganhar em aprofundar e aprimorar este formato flexível, principalmente no contexto das grandes cidades o, com suas dificuldades de locomoção. Continuaremos a explorar e discutir este tema, sempre abertos a aprender e adaptar-nos para melhor atender às necessidades de nossa equipe e clientes.
O design é uma linguagem universal que conecta pessoas com interesses semelhantes, e seu papel é estabelecer um diálogo significativo entre marcas, culturas, produtos e serviços. A experiência da marca é a impressão duradoura que os clientes têm da sua marca, é quando as marcas ganham vida. Essa experiência inclui pensamentos, sentimentos e reações que vão além da compra do produto e apresentam a marca de uma forma diferente.
Então colocamos a seguinte pergunta: como o design pode ajudar a construir uma experiência de marca mais forte e consistente? Para ampliar a experiência que uma marca pode oferecer e inspirar soluções de design para bens de consumo, analisamos algumas referências e trouxemos alguns insights e exemplos:
O design não se trata apenas de elementos visuais, mas também de criar uma experiência multissensorial para os clientes. Isso pode incluir o uso de som, toque e até mesmo cheiro para criar uma experiência de marca mais envolvente.
Convide o público a ver o mundo pela perspectiva única da sua marca. Pense no formato do seu produto como um portal para um universo único… Pergunte-se: ‘Há alguma característica singular da minha marca que devo explorar?’ ou ‘Se minha marca deixasse de usar o logo, as pessoas ainda a reconheceriam?’
Os 5 sentidos abrem um portal de experiência multissensorial que cria um vínculo emocional poderoso que as pessoas nunca esquecerão – e nunca mais verão sua marca da mesma forma.
Guia culinário sensorial Maggi para deficientes visuais
Cozinhando às Cegas é um guia sensorial de 130 páginas que visa estimular os cinco sentidos, projetado para pessoas com diferentes níveis de deficiência visual.
Embalagem não é apenas um elemento funcional, mas também uma tela para contar histórias e expressar a marca. As embalagens podem ser usadas para transmitir a história, valores e personalidade da marca, criando uma conexão mais profunda com seus usuários. Nunca subestime o potencial da sua embalagem para comunicar singularidade e, finalmente, envolver seu público.
Coloque narrativas na embalagem. Ouse usar a embalagem para contar às pessoas a campanha ou história da marca. E nunca subestime o painel traseiro ou o invólucro interno para expressar o ponto de vista da marca.
A embalagem pode ser o ponto de partida para iniciar conversas e estimular todos a expressar positividade, criando conteúdo e campanhas sociais poderosas.
Alfabeto Coca-Cola
A marca colocou letras do alfabeto nas latas e garrafas PET para os consumidores escreverem mensagens para compartilhar com o mundo.
Marcas podem usar materiais sustentáveis, pensar o design voltado para a reciclagem ou reuso e comunicar suas iniciativas de sustentabilidade. Soluções de design inovadoras, mas simples, podem revolucionar a indústria.
Marcas globais estão abraçando compromissos fortes com a sustentabilidade e mostrando-os ao mundo em experiências de varejo esteticamente poderosas de ambientação de marca, usando design inovador e narrativas impactantes.
powerful aesthetic retail experiences
Engaje consumidores em programas de reciclagem e sustentabilidade através de programas de recompensa e experiências descomplicadas que facilitem a participação deles.
Colgate Natural Extracts
Primeiro na América Latina com uma embalagem reciclável
O mundo digital oferece infinitas possibilidades, como a criação de colecionáveis digitais únicos e experiências híbridas que adicionam uma camada interativa ao formato tradicional de loja. Ao trazer o digital para o físico, podemos criar experiências diferentes e memoráveis.
Você pode criar coleções digitais únicas de seus produtos, ajudando a aumentar o valor da sua marca, tornando-a mais icônica e desejável. digital collections
Varejistas estão trazendo o metaverso para o mundo físico. Outros estão usando o metaverso para reforçar o valor inigualável das experiências IRL (na vida real).
Nescafé Caneca Vermelha
Colocamos um sorriso no rosto dos amantes do café em uma ativação do físico para o digital.
Mídias sociais são uma ferramenta poderosa para amplificar a experiência da marca, permitindo que se conectem com os consumidores em tempo real e criem um senso de comunidade. As marcas podem usar as mídias sociais para compartilhar conteúdo gerado pelo usuário, responder ao feedback do consumidor e criar campanhas envolventes que os incentivem a compartilhar suas experiências.
Netflix nas redes sociais
Uma linguagem próxima dos usuários, conquistando o coração das pessoas.
Cada aspecto de uma marca – verbal ou visual – deve trabalhar em conjunto para criar uma experiência coesa e memorável. Do design gráfico ao design de negócios, acreditamos que o design é, acima de tudo, uma forma de pensar que utiliza metodologias específicas para resolver problemas com base na experiência do consumidor. Trabalhamos além da superfície dos negócios de nossos clientes, atendendo plenamente às suas necessidades por meio de projetos que incluem consultoria de marca para FMCG, design de serviços, marketing e modelagem de negócios.
Se você se interessa em explorar o potencial de experiência da sua marca, não hesite em nos contatar.
“Atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades.” ONU, sobre sustentabilidade alimentar.
Com a sustentabilidade se tornando cada vez mais urgente nas esferas produtivas, o setor agroalimentar precisa estar à frente como um dos setores mais preocupados com esse conceito. Entre lutar contra o desperdício e defender o consumo com baixa pegada ecológica, os alimentos sustentáveis estão no centro dos desafios do futuro.
E qual é o papel do design nesta realidade? Ao combinar criatividade, funcionalidade e sustentabilidade, o design oferece novas perspectivas para repensar a maneira de produzir, distribuir e consumir alimentos. Ele desempenha um papel essencial na criação de soluções inovadoras, que promovem alimentos ecologicamente corretos e socialmente responsáveis.
Seja em produtos, embalagens ou sistemas alimentares, destacamos pilares do design que defendem a sustentabilidade dos alimentos.
Metodologia focada nas pessoas, o Design Comportamental (Design for Behavior Change) tem como objetivo encorajar a mudança e desenvolver soluções que ajudem os indivíduos a adotarem novos comportamentos que beneficiem a si mesmos e o planeta.
Para aprofundar o conceito, Lígia Dembinski, Design Manager & ESG Leader da CBA B+G, escreveu um artigo que traz exemplos concretos de negócios que ambicionam desenvolver relacionamentos marca/usuário, olhando para o design como um amplificador de consciência ambiental. Vale a leitura.
Diante do crescente impacto ambiental, o design ecológico desempenha um papel fundamental na redução do desperdício de alimentos. O uso de materiais recicláveis permite que as embalagens com design ecológico reduzam drasticamente a quantidade de plástico utilizada. Isso abre caminho para as embalagens biodegradáveis, compostáveis e recicláveis, que oferecem alternativas eco-responsáveis aos itens de uso único.
Por quase 15 anos, DADDY, marca francesa líder em sua categoria, vem colaborando com a CBA Design para trazer de volta o significado do uso do açúcar, reinventando-o na vida cotidiana. A agência escolheu uma inovação radical de produto, o papel kraft; uma embalagem 100% reciclável que reduz significativamente o impacto ambiental do usuário e, ao mesmo tempo, permanece resistente às condições mais extremas da confeitaria. Em termos concretos, esse projeto concilia significado e utilidade para essa marca histórica.
Muitos designers estão agora reimaginando a forma como os produtos alimentícios são feitos. Desde a criação de substitutos de carne à base de plantas até ao desenvolvimento de cadeias produtivas mais justas, o design de alimentos enfatiza os ingredientes sustentáveis para atender às necessidades do planeta e dos consumidores preocupados com a saúde.
Um negócio com proposta arrojada: oferecer alimentos saudáveis fazendo a ponte entre quem produz e quem consome, com intuito de ser agente de valor para uma cadeia produtiva mais sustentável e saudável, baseada em processos que geram valor para as famílias agricultoras, levando em conta princípios ecológicos, culturais e econômicos.
O design vai além dos produtos individuais e também se aplica à escala dos sistemas alimentares. Criar cadeias de suprimento mais curtas, otimizar a logística, reduzir o desperdício de alimentos… As estratégias de Design Thinking atendem a inúmeras necessidades e prometem um futuro melhor. Em um mundo onde 2,5 bilhões de refeições são desperdiçadas todos os anos, surge um número cada vez maior de iniciativas inovadoras.
No Brasil, 15 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano. O aplicativo FOOD TO SAVE luta contra o desperdício de alimentos, resgatando itens não vendidos e transformando-os em cestas a preços vantajosos. A solução já conta com mais de dois mil estabelecimentos no país, que estão juntos nesta causa.
A alimentação sustentável é um desafio complexo, mas o design oferece oportunidades extraordinárias para encontrar soluções inovadoras e criativas. Ao incentivar a colaboração entre designers, marcas e consumidores, vamos criar um futuro em que o design e os alimentos sustentáveis andem de mãos dadas para construir um mundo melhor.
No atual clima de negócios volátil e incerto, até mesmo os líderes mais experientes podem se sentir sobrecarregados. Se você está procurando maneiras de impulsionar o desempenho da sua marca, a CBA B+G tem a resposta: o 360 Brand Performance.
Com base em uma combinação inteligente de business design e análise profunda de dados, entregamos soluções personalizadas e acionáveis que servem como um guia para melhorar a performance da sua marca.
Nossa abordagem transformadora mergulha em seis ângulos essenciais que potencializam resultados e promovem o crescimento. Identificamos lacunas e propomos planos de ação interligados para construir um roteiro estratégico para o sucesso da sua marca.
Você é um gestor de marketing, inovação, produto ou líder de empresa procurando priorizar efetivamente a otimização do desempenho e fazer investimentos assertivos. Nós fornecemos um guia personalizado e acionável para:
O design comportamental (Design for Behavior Change) é uma metodologia focada nas pessoas, com o objetivo de encorajar a mudança e desenvolver soluções que as ajudem a adotar novos comportamentos que beneficiem a si mesmas e o planeta.
As técnicas geradas por essa metodologia estão sendo cada vez mais utilizadas para desenvolver experiência de usuário em produtos e serviços digitais como, por exemplo, aplicativos de Carbon footprint, app que monitora a pegada de carbono, permitindo que as pessoas vejam como suas ações diárias impactam o meio ambiente. É uma abordagem do design que possui grande potencial como amplificador da consciência ambiental, podendo ser usada para transformar a intenção sustentável do usuário em atitudes sustentáveis. Há uma extensa aglomeração de fatores pessoais, sociais e ambientais que influenciam o comportamento. A maioria deles pode ser atribuída a três níveis:
O design comportamental traz contribuições fundamentais para a implementação da Economia Circular, porque apresenta formas de entender e acelerar mudanças de certos comportamentos de consumo vinculados à Economia Linear.
Empresas e marcas com propósito sustentável podem protagonizar estas transformações, gerando oferta de produto como serviço (sistema produto-serviço) para atender às necessidades dos usuários e gerar valor. É necessário também desenvolver relacionamentos marca-usuário, buscando entender suas motivações, hábitos de consumo e necessidade de informação.
Abaixo listamos alguns exemplos de marcas que atuam nesse sentido:
Antes de ter uma ideia de mudança comportamental, primeiro é necessário se apaixonar pelo problema. Observar ou entrevistar indivíduos, tentando se colocar no lugar deles. Você ficará surpreso ao notar que grande parte dos pensamentos e crenças que cada um mantém são sua própria visão de mundo projetada, e não necessariamente do público-alvo o qual deseja influenciar.
Lígia Dembinski, Design Manager & ESG Leader
Desde agosto de 2021, a CBA B+G está oficialmente remote first. Enquanto muitas empresas estão querendo voltar ao presencial, acreditamos firmemente que o futuro das organizações bem-sucedidas está na adoção do modelo essencialmente remoto e na sua capacidade de se adaptar a processos digitais inerentes a essa escolha.
Desde 2008, a CBA B+G esteva instalada em um antigo galpão na rua Álvaro Rodrigues, Brooklin, em São Paulo. O lugar era a nossa cara: um espaço convidativo para o trabalho em equipe, repleto de áreas verdes e ambientes desenhados para a colaboração, cocriação e prototipagem. Tínhamos conseguido criar, ao longo dos anos, um ambiente muito especial, querido e desejado por todos que passaram por lá, entre colaboradores, clientes e parceiros de negócio.
Em março de 2020, a pandemia desembarcou no Brasil. Como tantas outras empresas, tivemos de nos adaptar à urgência do trabalho remoto para manter a segurança de cada um dos então oitenta colaboradores e funcionários. Não foi fácil, não estávamos preparados. Quase nada estava nas nuvens, éramos dependentes de um servidor local e de instrumentos de trabalho físicos, pesados e imutáveis. Muitos designers e profissionais da área da produção tiveram de levar suas máquinas, em sua maioria desktops, para suas casas na pressa. Junto a cadeiras, adaptadores ergométricos, monitores e itens pessoais na bagagem, além do pesadelo da logística, sair do nosso confortável e apaixonante galpão de forma tão abrupta foi como se tivessem arrancado parte da nossa identidade como CBA B+G.
Entramos em 2021 ainda com muitas restrições ao convívio social, e assim seguimos forçosamente com o modelo remoto. Começamos a observar empresas em todo o mundo e de todos os tamanhos adotarem de forma permanente o modelo híbrido ou remoto. Nos demos conta de que existia aí um caminho sem volta. Mesmo com o fim da pandemia, a forma de pensar o trabalho e a produtividade dentro das organizações nunca mais seria a mesma. Com isso, decidimos adotar o modelo remote first e nos despedir do espaço que ocupávamos, entendendo que, de todos os cenários, o físico não tinha mais aderência à nova realidade das relações de trabalho, e o híbrido seria uma potencial combinação do pior de dois mundos e, sendo dúbio, impediria a virada cultural de que tanto precisávamos. Não foi uma decisão fácil, mas tenho a convicção de que fizemos a escolha acertada, escolha esta que contribuiu para garantir a perenidade e o sucesso da nossa organização no longo-prazo.
A cultura remote first não acontece da noite para o dia. Ela precisa ser construída. Em poucos meses, tivemos de montar um escritório na nuvem, adquirir novos hábitos e ferramentas de comunicação em um ambiente remoto, adquirir habilidades de gestão de projeto a distância e criar conexão e confiança sem o espaço físico. Para colocar isso em prática, foi necessário rever nossas métricas, nossos comportamentos, nossa comunicação e nossos modelos mentais.
Além dos desafios estruturantes, enfrentamos um desafio cultural ainda maior. Por mais que um grupo de pessoas trabalhe muito bem de forma remota, sente falta de se encontrar fora das reuniões, de se esbarrar na copa, de tomar um café juntos, de cantar parabéns para o colega. Isso é inevitável e humano. Entendemos a importância de manter viva e alimentar esse tipo de conexão entre as pessoas, e por isso criamos nossos Get Together, eventos presenciais a cada três meses, onde o foco é é a troca entre as pessoas. Além disso, ao criarmos uma área forte de Cultura e Pessoas e reforçarmos a de Comunicação, potencializamos a escuta e aumentamos a frequência e a qualidade de conteúdos voltados ao público interno. Para incentivar os encontros entre times que estão na mesma cidade, disponibilizamos também o benefício de uma rede de coworkings com mais de 1600 espaços de trabalho espalhados por todo o Brasil.
Em poucos anos, nosso way-of-working evoluiu em dois anos o equivalente a uma década. Hoje, vejo como principais mudanças positivas:
Sinto orgulho e convicção sobre a escolha do modelo operacional que fizemos. A CBA B+G de hoje é mais ágil, mais diversa e mais coletiva do que nunca, e ainda temos um imenso potencial de melhora compartilhada à frente. Quer se juntar a nós? Ou se quiser trabalhar conosco em um projeto, entre em contato.
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Luis Bartolomei
O design de negócios é uma maneira de operar que combina abordagens de pensamento de negócio, estratégico e analítico com os métodos e modelo mental do design. Ele ajuda a estruturar como cada elemento de um modelo de negócio afeta a experiência dos seus clientes e usuários.
Em outras palavras…
A disciplina trabalha na intersecção da viabilidade, da exequibilidade e da desejabilidade para criar inovação, ajudando empresas e organizações a saírem do ponto A e chegarem ao ponto B por meio de um designed business model, ou modelo de negócio criado na visão do design.
No mundo BANI (“B:rittle, A:nxious, N:on-linear and I:ncomprehensible”) em que vivemos, o design de negócios pode ser extremamente valioso para uma empresa. Com o avanço das startups, mercados em rápida mudança e possibilidades tecnológicas em constante evolução, é necessário desenvolver modelos de negócios inovadores e repensar os tradicionais. O Business Design, entre outras coisas, fornece as ferramentas e métodos para desenvolver e testar modelos de negócio com uma proposta de valor realmente centrada no ser humano. Mas a disciplina também responde a muitos outros desafios. Vamos te mostrar aqui alguns deles para os quais ela se aplica:
É uma abordagem que pode resolver diversos desafios das marcas e das empresas, mas como isso se relaciona a abordagem do design? Como o business designer intervém em um processo de design?
Dentro de um processo de design, o designer de negócios tem três funções principais:
1. Direcionar ou informar o processo de design através de uma lente de negócios para garantir que o design resolva os problemas de negócios de forma eficaz.
2. Traduzir as soluções de design em valor e impacto por meio de uma linguagem com a qual as partes interessadas nos negócios estejam familiarizadas, no intuito de provar que o design fornece soluções para problemas de negócios.
3. Aplicar metodologias centradas no ser humano para fortalecer os componentes comerciais e financeiros do trabalho de design para criar serviços e produtos viáveis.
Para entender o que é o business design e o mindset do business designer, é fundamental ter em mente quatro grandes pilares: a abordagem multidisciplinar, o pensamento abdutivo, o foco no cliente e a prototipagem.
– Abordagem multidisciplinar
O design thinking acredita na importância de criar um time que agrega os mais diversos perfis, incluindo o usuário e os diferentes stakeholders do seu produto/serviço, buscando dessa forma evitar que uma lente domine completamente o resultado. Essa mistura garante que possamos olhar o problema de diferentes perspectivas e levantando as perguntas necessárias: É desejável? Podemos realmente fazer isso? isso faz sentido para meu negócio?
– Pensamento abdutivo
Do design thinking, emprestamos o raciocínio abdutivo. A maioria dos programas de escolas de negócios ensina o pensamento dedutivo, das regras às conclusões, e o raciocínio indutivo, de exemplos a regras. Raciocínios dedutivo e indutivo funcionam bem em ambientes bem definidos. No entanto, trabalhar com negócios costuma ser sinônimo de ter acesso a informações incompletas em um sistema altamente complexo. “Problemas terríveis”, ou wicked problems, um conceito inventado pelo pai do design thinking, o cientista Herbert Simon, está no coração do que estamos falando: quanto mais complexos e multidimensionais os problemas, mais eles demandam uma metodologia colaborativa e um profundo entendimento das necessidades humanas. E o pensamento abdutivo, uma combinação de raciocínio indutivo e dedutivo, é realmente mais adequado para tais situações.
– Foco no usuário
O design de negócios usa metodologias de design centradas no usuário e na empatia. O ponto de partida de qualquer desafio são as pessoas. Toda abordagem leva como ponto um entendimento profundo dos usuários, aprendendo sobre seus desafios, objetivos e dores. Isso nos ajuda a projetar soluções que se encaixam melhor no contexto de sua vida.
– Prototipagem
Designers de negócios criam protótipos não apenas para provar sua validade, mas também para aprender. Não olhamos apenas para uma planilha para criar o melhor cenário. Lançamos produtos e serviços para testar os negócios. Criamos projeções financeiras e casos de negócios para validar a viabilidade financeira de um produto. Esboçamos ideias de produtos que representam trade-offs estratégicos para informar nossas decisões estratégicas. Criamos cenários extremos de modelos de negócios e os usamos como protótipos para aprender com clientes, fornecedores e outras partes interessadas. E vez ou outra construímos pitches que ajudam a tangibilizar novos conceitos de negócio para que as organizações tenham apoio na construção de spin offs ou para que uma startup seja investida.
Business design é….
A disciplina do Design de Negócios é relativamente nova, fruto da crescente exigência nas equipes de design e agências de design para alinhar seu trabalho a um contexto de negócios. Hoje faz parte da visão de como a CBA B+G vê o design no mundo. Do design gráfico ao design de negócios, acreditamos que o design é antes de tudo uma forma de pensamento que usa métodos e modelos mentais para resolver problemas a partir da experiência do consumidor. Muito além de trabalhar a superfície do negócio dos nossos clientes, entendemos suas necessidades a fundo em projetos que atuam em Branding, Design de Serviços, Marketing e Modelagem de Negócios.
Se quiser saber mais sobre o assunto, ou ficou interessando em trabalhar conosco em algum projeto, não hesite em nos contatar.
A CBA B+G, em parceria com a CBA Design, lança mais uma edição do Design Trends, nosso projeto de curadoria de tendências.
Um time global formado por designers, estrategistas e especialistas em conteúdo da CBA selecionou o que considerou de ponta, no Brasil e no mundo – em design, branding e tendências de consumo, com foco em impacto positivo.
Desta grande curadoria, ganham destaque 15 tendências que, neste ano, continuarão estimulando marcas grandes e pequenas, de todas as categorias, a inovar em busca de se tornarem mais úteis à sociedade.
O report Design Trends já virou notícia no Update or die, M&M e também no portal Conecta Verde.
Este ano, a lista é dividida em cinco pilares: Meio-ambiente, Empoderamento, Bem-Estar, Sociedade e Acesso, cada uma trazendo três tendências. Confira abaixo um resumo de cada uma das 15:
Uma vez que não existe “Planeta B”, devemos cuidar ao máximo deste que vivemos. O crescente pensamento sobre o ciclo de vida dos produtos e o minimalismo vem se estabelecendo como nova mentalidade. Ao mesmo tempo, desenhar embalagens que considerem o impacto ambiental, buscando diferentes materiais e formatos, já é uma obrigação.
1. Embalagens Inteligentes: marcas estão experimentando formatos de embalagens mais compactos, leves, finos e inteligentes para reduzir peso, economizar espaço e ser mais sustentáveis. O mais interessante é que, por meio dessa nova mentalidade, as marcas também mudam, para melhor, a experiência do usuário do produto.
2. Cuidado recarregável: a revolução do refil está em andamento, com marcas investindo em sistemas de retorno, reutilização e reaproveitamento, visando adicionar valor à experiência por meio do design e da acessibilidade.
3. Sem rastros: há um aumento em ofertas inovadoras de design de embalagem, que são compostáveis e biodegradáveis. Isso traz ao consumidor a sensação positiva de consumir algo que não gerará resíduos visíveis e prejudiciais ao meio-ambiente.
Marcas têm cada vez mais, e em definitivo, procurado celebrar a diversidade, o empoderamento de grupos minorizados e a inclusão por meio de seus produtos e serviços.
4. Viva a origem: marcas pertencentes a pessoas etnicamente diversas são incentivadas a mostrar sua autêntica cultura. O “white washing” ficou para trás, com a diversidade cultural verdadeira e comprovada ganhando relevância em todo o mundo. É hora de mostrar culturas como são – seus ingredientes, sabores e estampas originais.
5. Todo corpo é normal: abraçar e celebrar as formas e ciclos naturais de todos os corpos atrai muitos novos negócios. Ao desenhar produtos e serviços que também contemplem públicos antes invisíveis para o mercado, marcas levam bem-estar e saúde a todos os corpos, independentemente do tamanho, formato, idade ou gênero.
6. Acessibilidade já: 15% da população global vive com alguma deficiência. E as marcas já estão entendendo que há espaço para melhorias em termos de acessibilidade, gerando esse benefício por meio de seu próprio portfólio.
Há um crescente número de marcas atuando em prol do aumento do bem-estar de seu público e da sociedade, indo desde o estilo de alimentação aos cuidados com a saúde. Essa prática deve se intensificar em 2023.
7. Vida V: das grandes às pequenas, do mainstream ao luxo, do chocolate aos ovos, as marcas estão apressadas em lançar opções veganas, reinvindicando um estilo de vida mais saudável e sustentável. Tudo isso embalado em um belo design, ajudando a atrair novos consumidores. No Brasil, segundo o Ibope, 14% da população se declarou vegetariana em 2018, um aumento de 75% em relação a 2012.
8. Saúde digital: como os sistemas públicos de saúde são questionados em todo o mundo, negócios especializados em tecnologias de saúde estão lançando plataformas modernas de atendimento, oferecendo serviços presenciais e virtuais abrangentes para apoiar a saúde física, mental e reprodutiva de forma integrada. Se 2021 foi ano de expansão recorde de health techs, de acordo com a Deloitte, 2023 deve marcar a consolidação do modelo.
9. Beleza comestível: uma colaboração inesperada e divertida de marcas tem mesclado códigos de design de beleza e de comida para criar coleções pop exclusivas, que falam com as gerações mais jovens e com as mais velhas. A tendência, que começou na Ásia, agora está crescendo em quase todos os mercados ocidentais.
A pandemia da COVID-19 e o processo de globalização lançou questionamentos sobre que tipo de sociedade queremos ver, intensificando mudanças de hábitos e paradigmas culturais. Isso já está gerando impactos diretos no comportamento e na sociedade, como os que devemos ver de forma mais frequente este ano.
10. Pets são os novos filhos: mais pessoas têm escolhido ter filhos mais tarde, ou mesmo não tê-los. Com isso, animais de estimação entram na equação como teste ou substitutos completos. Muitos dos que agora chamamos de “pais de pet” investem tempo e recursos para cuidar de seus animais de estimação, e certamente não os veem apenas como companhia.
11. Futuros desejáveis: como as gerações que lideram o futuro, os Millenials e a Geração Z enfrentam vários desafios ao lidar com as consequências sociais e ambientais dos estilos de vida das gerações anteriores. Percebendo suas preocupações, as marcas estão propondo diversas novas possibilidades.
12. Desafiando a cultura ocidental: Em 2020, “Parasita” fez história no Oscar como primeiro filme em língua estrangeira a ganhar o maior prêmio da noite, consolidando o crescente poder cultural da Coreia do Sul. Hoje, vemos não apenas a influência de outras culturas desafiando a hegemonia do eixo Estados Unidos / União Europeia, mas também países valorizando sua própria cultura local em detrimento do que é estrangeiro.
Muitas marcas estão experimentando novas formas de chegar aos consumidores, tornando sua oferta mais acessível economicamente ou expandindo sua presença por meios digitais, das redes sociais ao metaverso.
13. Para caber no bolso: A pandemia e a recessão econômica global atingiram com mais força as pessoas economicamente vulneráveis, intensificando cenários de desigualdade em muitos países. Uma análise do Pew Research Center descobriu que 54 milhões de pessoas, globalmente, migraram da classe média para a de baixa renda (ou pobre) em 2020. Com isso, marcas estão desenvolvendo produtos e serviços mais acessíveis à maioria socioeconômica.
14. Identidades fluidas: a noção de identidade está se tornando mais fluida, cruzando as fronteiras materiais. Estamos vendo os avatares ganhando importância, enquanto os espaços digitais estão se tornando mais inclusivos e abertos à diversidade. Segundo pesquisa da Wunderman Thompson em 2022, 74% das pessoas que sabem o que é metaverso acreditam que ele é o futuro, enquanto 66% acreditam que ele vai mudar a realidade.
15. Shoppers sociais: novos recursos nas mídias sociais e plataformas de games estão tornando as compras mais emocionantes, com novas oportunidades para as marcas. Ainda de acordo com a WT, 56% dos consumidores globais declaram que não querem deixar uma plataforma de mídia social para concluir uma transação.
Se o Design Trends te deu ideias, não hesite em nos contactar para pensarmos juntos em como fazê-las acontecer!
Marcas engajadas não é um tema novo. Há décadas, muito se fala sobre a importância de se ter um propósito claro. Alinhada a essa intenção primordial, vem a necessidade de definir quais causas uma marca quer defender, atendendo a demandas de um público faminto por posicionamentos mais humanizados e coerentes. Hoje, não se sustentam mais as marcas que buscam apenas lucro: elas são cobradas a contribuir na construção de uma sociedade melhor.
Com a pandemia descontrolada, a polarização da sociedade, a presença mais forte das mídias sociais e a crescente cultura do cancelamento, todo o jogo se acelerou. O que era antes uma oportunidade agora é uma necessidade, por vezes, de sobrevivência. Marcas precisam construir seu território de impacto positivo, pois a simples posição baseada na troca por produtos e serviços, associada à neutralidade em relação a temas relevantes como racismo, questões de gênero, feminismo e meio ambiente já não alimenta mais o vigor de suas ofertas. Não se posicionar pode transmitir a ideia de consentimento, enquanto emitir opiniões pode ser lido como hipocrisia, se o discurso não vier acompanhado de ações concretas e condizentes com seu DNA. E tudo isso desidrata o valor de uma marca.
Assim, além de um posicionamento claro, as marcas precisam ter um engajamento autêntico com uma ou mais causas para se manterem competitivas. O desafio que se coloca é como fazer isso de forma construtiva, coerente com seus valores e sem soar oportunista – e além de tudo, cuidando para minimizar riscos de boicote em um ambiente cada vez mais exigente em que um deslize pode ser fatal.
Pensando nesse contexto desafiador e instigante, propomos algumas reflexões a fim de ajudar marcas a entenderem os diferentes tipos e níveis de ativismo possíveis, os riscos e os benefícios envolvidos em levantar sua voz. Caminhos que, quando trilhados com verdade e transparência, podem levar a um engajamento real e duradouro.
Todos sabemos, não existe uma única forma de se engajar, nem há uma cartilha de certo e errado. A seguir, sugerimos uma classificação em que o perfil ativista da marca depende menos do tamanho ou da categoria em que a empresa atua, e mais do seu DNA e da relação desejada com seus stakeholders. Vamos a elas:
As Superativistas
São marcas militantes desde sua fundação, que têm um nível muito alto de engajamento com causas alinhadas aos valores da marca, e defendidas pelos próprios sócios fundadores ou CEOs. Elas acreditam no fazer mais do que no falar, e vão pra rua junto com seu público para serem ouvidas, com o objetivo de chegar a uma efetiva mudança social. Criam uma conexão emocional muito forte com seus simpatizantes, tanto que muitos deles costumam virar embaixadores da marca.
As Quebra-Paradigmas
São marcas inovadoras, que desde seu nascimento são pioneiras em seus respectivos negócios. Seus próprios produtos ou serviços core são as suas bandeiras, já que elas propõem mudar padrões e quebrar o status quo de uma categoria. Por responderem a necessidades não atendidas, elas costumam ter uma relação emocional com sua base de consumidores.
E quando é que vale a pena se engajar e opinar sobre uma causa ou uma questão atual? Para Carolina Barruffini, diretora de Branding da CBA B+G, as marcas precisam se arriscar mais. “Sem dúvidas existem riscos no envolvimento de uma marca em causas relevantes para os indivíduos, entretanto, muitos exemplos reais têm nos mostrado que agir ainda é melhor do que não se posicionar, mesmo que o impacto seja pequeno, e desde que a ação seja direcionada por verdade e transparência.”
Abaixo, listamos os prós e contras que toda marca precisa avaliar por ela mesma antes de se posicionar em cada contexto.
Como, então, marcas podem se engajar em causas de forma perene, autêntica e de maneira que minimize riscos? Sugerimos 8 passos para fazer isso acontecer. É uma jornada longa, mas que sem dúvida pode colocá-las no caminho para se manterem relevantes no futuro.
Os 8 passos do Impacto Positivo são:
1. Desenhar um posicionamento claro e poderoso
Qual é razão de existir e as crenças da marca? Qual seu DNA, sua personalidade e quem é o seu público-alvo? Um caminho para compreender o contexto da marca e suas ações é nosso Branding para o futuro, no qual desenvolvemos um playbook com reflexões para reconectar marcas, consumidores e mercados, as três esferas fundamentais do negócio (relação que se torna ainda mais importante em tempos pandêmicos). Saiba mais aqui.
2. Escolher batalhas
A partir dos fundamentos da marca e alinhadas a eles, é preciso identificar as causas que a marca tem credibilidade para defender.
3. Definir os stakeholders
Além do público-alvo ou dos clientes que compram a oferta da marca, quem mais ela impacta, de forma indireta ou direta, externa e interna? Stakeholders incluem colaboradores e suas famílias, board e investidores, influenciadores, mídia especializada, governo e agentes sociais.
4. Olhar para o histórico da marca (e seu momento presente)
Por mais que o propósito tenha evoluído ao longo dos anos, a marca tem um passado que não pode ser ignorado. É necessário revisitar ações, afirmações e campanhas anteriores para avaliar a credibilidade para se engajar em um assunto. Ou, em alguns casos, fazer um mea culpa (a Skol fez isso em 2017, quem lembra?). E é preciso considerar a reputação: se estiver muito frágil, colocar a marca sob os holofotes pode não ser o movimento mais adequado.
5. Definir o perfil de engajamento
Entre superativista, quebra-paradigma, ousada e responsável, onde faz mais sentido para a marca estar hoje e qual sua ambição para o futuro?
6. Identificar riscos potenciais
Quanto mais peso tiver a marca, mais ela precisa avaliar os riscos e benefícios antes de tomar qualquer posicionamento relativo a uma causa – inclusive sobre manter-se neutra ou não.
7. Walk the talk
A marca não sobrevive de promessas, grandes discursos ou campanhas impactantes sem ações significativas e reais que a suporte. Os consumidores esperam que a marca (empresa) se engaje de forma realista e tangível e, se isso não acontecer, eles irão cobrar.
8. Escutar os feedbacks
O retorno dos stakeholders merece atenção. A marca precisa aprender com os erros e acertos e agir rápido. Monitorar a relação ‘promessa versus expectativa atendida’ pode determinar a saúde e a reputação da marca.
Para mergulhar mais nos assuntos de ativismo, marcas e branding, recomendamos a entrevista (em inglês) com Rose Marcaria, Presidente e CEO da Patagonia, para os estudantes de Stanford; o episódio Ativismo nos dias atuais, do podcast “O Tempo Virou” da Giovanna Nader, que tem como convidada a ativista social Alessandra Orofino; e por fim, esse ótimo texto que fala sobre a importância para marcas de tomar riscos, escrito por Jasmine Bina, estrategista de marcas.
E claro, fale com a gente se quiser bater um papo os desafios e oportunidade da sua marca. Se este conteúdo te inspirou ou se você conhece profissionais de negócios, estrategistas ou designers que possam ter interesse em participar do nosso time, escreva para [email protected] com suas expectativas, objetivos e história. Estamos sempre à procura de novos talentos!
Este conteúdo teve a contribuição de: Carmen Beer, Ana Cerqueira, Giuliana Sanchez, Thaísa Miyahara, Carolina Barrufini, Ana Biselli, Renato Storni, José F. Ramírez, Fabiana Quiroga, Josy Lamenza, Daniela Irrazabal, e Luis Bartolomei.
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